sábado, 26 de fevereiro de 2011

Atlas do Cérebro


A visão mais detalhada da atividade neural humana já criada até hoje mostra on-line a ação de mais de 20 mil genes e revela raízes moleculares de doenças mentais, do pensamento e do comportamento

Nunca se soube tanto sobre o funcionamento do mais sofisticado e misterioso órgão do corpo humano. Nos últimos anos cientistas descobriram quais áreas neurais são ativadas quando as pessoas realizam movimentos simples como levantar um dedo ou construções mentais complexas como fazer julgamentos morais por meio dos exames de neuroimagem. Mas para entenderem como o autismo se manifesta ou qual a melhor forma de tratar a depressão, por exemplo, os cientistas precisam conhecer os mecanismos moleculares internos das células que controlam a atividade cerebral. Os genes fornecem naturalmente as instruções para esses mecanismos. Agora, a equipe do Instituto Allen de Estudos do Cérebro, em Seattle, nos Estados Unidos, desenvolveu uma ponte de alta tecnologia entre a anatomia e a genética: um atlas interativo do cérebro humano que mostra, on-line, a atividade de mais de 20 mil genes.

Leiam a matéria na íntegra, no site da Revista Mente e Cérebro.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Parkinson


Achei esse vídeo e gostei muito! Produzido pelo médico Edson Zerati.

Compartilho!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Crianças também praticam Pilates!



Falando em "volta às aulas"... lembramos de crianças, automaticamente! Volta às aulas dos filhos, ou até mesmo lembrando da nossa infância voltando às aulas. Essa sensação me fez ter vontade de postar uma matéria sobre os pequeninos e, durante minha passagem pelo meu arquivo de artigos, acho esta matéria para vocês. Um bom estímulo para quem procura uma atividade para o filho, ou para quem gosta de trabalhar com crianças. Vai a dica:

Não é difícil ver um adulto dizendo que o corpo já não responde da mesma maneira e é preciso exercitar o esqueleto para manter tudo em dia. Mas é importante lembrar que as crianças também podem sentir dores nas costas feito gente grande, sofrendo com por má postura ou falta de exercícios físicos e até estresse.
Atualmente, crianças têm o Pilates como aliado no alívio de tensões e podem se exercitar com aulas específicas.
O conteúdo trabalhado precisa ter um sentido para que as crianças o assimilem e o transformem em conhecimento. É preciso estabelecer identidade e conexões entre as aulas e o universo no qual as crianças estão inseridas para que, com isso, percebam os benefícios da boa postura, da concentração e da respiração correta. O método proporciona, por meio dos seus princípios e exercícios, a percepção do próprio corpo e do espaço que ele ocupa.
Isso faz com que adquiram consciência e aprendam a respeitar as possibilidades e os limites próprios e os dos outros. As diferenças na qualidade de vida são notáveis como sono mais tranquilo, flexibilidade e digestão.
Também são usados, além dos tradicionais aparelhos, acessórios como bolas, discos de rotação e de equilíbrio, rolos de espuma e meia-lua. O método para crianças tem como objetivo aliar atividades lúdicas com movimentos que compõem o universo infantil, como cambalhotas, trilhas sobre objetos que desafiam o equilíbrio, jogos com bolas de diversos tamanhos e até passos de dança.
A idade indicada para começar a fazer as aulas é a partir dos oito anos de idade.

Fonte: Revista Mães & Filhos

























 

Seu cérebro precisa voltar à escola?

Essa é aquela época do ano em que todas as crianças, adolescentes e a maioria dos jovens adultos voltam às aulas após um longo período de férias. Mas e aqueles adultos que estão há muito tempo longe da escola? Seus cérebros também se beneficiariam se voltassem às aulas? Será que seus cérebros velhos teriam condições de aprender e reter esse aprendizado?
É claro que sim. Por ser tentador olharmos apenas para as falhas que o cérebro na meia idade costuma cometer, como não se lembrar de onde colocou as chaves do carro ou do nome de uma pessoa, deixamos de perceber como ele se tornou mais capaz com o tempo. Nos últimos anos, cientistas compreenderam melhor como o cérebro envelhece e confirmaram que ele continua a se desenvolver ao longo de toda a vida.
E como explicar esses eventuais lapsos de memória? Muito do que você aprendeu pode não estar perdido, mas escondido em algum lugar. A Dra. Burke, professora de psicologia no Pomona College, na Califórnia, tem pesquisado as situações em que a pessoa não consegue se lembrar de algo que ela tem certeza que sabe, aquelas conhecidas como “está na ponta da língua”. Sua pesquisa mostra que esses incidentes podem ser atribuídos em parte às conexões nervosas (sinapses) que se enfraquecem com a falta de uso ou com a idade.
A Dra Burke descobriu também que se a pessoa ouvir sons parecidos com os que ela está tentando se lembrar – como se alguém comentasse sobre o desenho dos Jetsons quando você tenta lembrar do Michael Jackson – de repente o nome esquecido salta à mente. A similaridade sonora pode dar um “empurrão” numa conexão nervosa fraca.


 


Pesquisas recentes têm trazido notícias animadoras. É que o cérebro, ao longo da meia idade, se torna melhor para reconhecer a ideia geral de uma situação. Se mantido em boa forma, o cérebro pode continuar a desenvolver caminhos que ajudam seu dono a reconhecer padrões e, consequentemente, ver significados e até soluções muito mais rápido do que uma pessoa mais jovem.
O truque é encontrar maneiras de manter as conexões do cérebro em boas condições e estimulá-las a crescer. “O cérebro possui plasticidade e continua a mudar, não se tornando maior, mas adquirindo mais complexidade e permitindo uma compreensão mais profunda”, diz Kathleen Taylor, professora na St. Mary’s College, na California, que tem estudado maneiras de ensinar adultos de maneira mais efetiva.
Os educadores dizem que, para adultos, o ideal é desafiar os próprios conceitos que eles tanto trabalharam para criar quando jovens. Com um cérebro já cheio de caminhos bem definidos, os adultos devem “chacoalhar um pouco suas sinapses” confrontando pensamentos contrários aos seus e desafiar suas percepções de mundo.
Os desafios, desde que lhe forcem a sair da sua zona de conforto, são a melhor maneira de manter o cérebro em forma e desenvolvê-lo. Vale de tudo, desde aprender um novo idioma a fazer um novo caminho para o trabalho. Quanto mais variados forem os desafios, melhor. E lembre-se que nunca é tarde para começar.



A Fisioterapia no século XXI e a Geriatria

Os avanços médicos das últimas décadas promoveram a queda da mortalidade entre as doenças infecciosas, beneficiando os grupos mais jovens da população. Estes “sobreviventes” passam a viver mais e expostos a fatores de risco para doenças crônico-degenerativas.

O segmento que cresce mais rápido é o de pessoas acima de 75 anos. Estes 12% idosos ocupam 33% do tempo do medico e a usam 25% das medicações prescritas. Além disso, são responsáveis por 40% das admissões hospitalares. A previsão para os próximos 20 anos é um aumento de idosos atingindo 18% do total da população, com grande impacto econômico social.

No Brasil, 5,85% da população é maior de 65 anos. No período de 1950 a 2025, o número de idosos no país deverá aumentar em 15 vezes, enquanto o restante da população em 5 vezes (Projeções da Organização Mundial de Saúde, OMS). O país ocupará o 6.° lugar no mundo quanto ao contingente de idosos, alcançando 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, em 2025.

Como decorrência do crescimento da população idosa e do aumento da longevidade, as doenças do aparelho cardiocirculatório continuarão a liderar as estatísticas de letalidade, seguidas pelos cânceres e por outras doenças crônicas, como as do aparelho respiratório, e osteoarticular.

Alia-se a estas mudanças o aumento do tabagismo, apesar das campanhas anti-tabágico, diminuição das atividades físicas diárias, mudança do perfil de dieta (rica em calorias e gorduras) e aumento do estresse. Estes fatos fazem surgir cada vez mais casos de obesidade, dislipidemia (alterações do colesterol e triglicérides), hipertensão arterial sistêmica e aumento de resistência insulina (componentes da síndrome metabólica). Todos estes fatos juntos predispõe as doenças cardiovasculares.

Este tipo de transição epidemiológica obrigará a readequar os programas de saúde pública, com prioridade para as medidas assistenciais e preventivas para as doenças não transmissíveis, e programas sociais com forte ação na socialização do idoso e seu retorno a vida ativa no mercado de trabalho.

Papel da fisioterapia

O fisioterapeuta deste século deverá estar preparado para atuar na equipe multi e interdisciplinar, conhecendo os múltiplos aspectos das doenças crônicas e principalmente, das condições bio-psico-sociais dos idosos. O papel preventivo deverá sobrepujar o caráter reabilitatório das fisioterapias atuais. A atuação integrada do fisioterapêuta deverá ser sentida de forma consistente em todos os níveis de atendimento ao idoso. Procurando agir nos ambulatórios e consultórios médicos, evitando-se a hospitalização, que é considerada fator de risco de óbitos por provocar condições que agravam a saúde, como infecções, isolamento social, iatrogenia, entre outras que podem proporcionar perda de independência e autonomia.

Como sabemos os idosos hospitalizados apresentam um declínio físico progressivo e após a alta hospitalar, nem sempre conseguem recuperar o seu desempenho funcional anterior. Cabe ao fisioterapêuta, atuar neste segmento, de forma a minimizar estas “seqüelas” reabilitando o idoso de forma plena no mais breve período de tempo possível.

O profissional necessita de conhecimentos a respeito não só da patologia que está sendo tratada, mas também de noções de nutrição, farmacologia, psicologia, filosofia e sociologia. Pois, não raramente será solicitado, pelo paciente, de informações a este respeito. Estas informações, certamente, não virão apenas das cadeiras do curso de fisioterapia, mas do convívio com as equipes que atendem os idosos.













Hypesciense - matéria

Quais avanços significativos na ciência e medicina que devemos esperar para 2011? Confira essa lista baseada no que dizem os especialistas:

1. Resultados de uma promissora vacina contra HIV serão anunciados.
Em 2010, médicos alemães anunciaram que tinham curado um paciente norte-americano do vírus da AIDS. O homem também sofria de leucemia mielóide aguda, um câncer de sangue mortal, e em 2007 os médicos realizaram um transplante de medula óssea para tratar a doença. Eles tiveram a sorte de encontrar um doador de medula óssea com uma mutação rara, chamada Delta 32, que oferece resistência natural ao vírus da AIDS. Três anos após o transplante, o paciente continua sem mostrar sinais de HIV. Além desse caso, outro avanço científico deve ajudar as pessoas a combater o HIV em 2011. Em 2009, estudos tailandeses mostraram uma vacina que poderia reduzir o risco de contrair HIV em cerca de 30%. Refletindo sobre o caso da conquista alemã, apenas uma pequena fração de pacientes com HIV seriam capazes de encontrar um doador compatível naturalmente resistente, e, mesmo assim, os pacientes correriam o risco de morrer a partir do transplante de medula óssea. Em teoria, transplantes de medula óssea podem curar a AIDS. Mas certamente não é algo que pode ser aplicado mesmo em pequena escala. Sendo assim, resultados baseados na vacina experimental estão previstos para serem anunciados em meados de 2011 e devem mais úteis no combate a doença.

2. Condições cardíacas serão tratadas através de congelamento do coração
Milhões de pessoas sofrem de fibrilação atrial. Em 2011, um dispositivo que congela o tecido do coração poderá ser a solução para a condição. Um coração saudável se contrai a um padrão cronometrado de sinais elétricos, mas pessoas com fibrilação atrial têm sinais elétricos irregulares, que fazem com que as câmaras superiores do coração tremam em vez de baterem. Isso pode levar à fadiga, falta de ar, e até mesmo derrame. Um novo dispositivo de sistema de cateter, que congela seções do tecido do coração, foi aprovado recentemente. Os médicos podem usar o novo dispositivo para bloquear os sinais irregulares que criam a fibrilação atrial, o que cura a doença em 70% dos pacientes. A técnica antiga usada para tratar a condição queimava o tecido do coração com a energia de rádio-frequência. Apesar de ter uma faixa semelhante de sucesso, a nova técnica é mais fácil e dará chance a mais pessoas de receber a terapia.

3. Mudanças nos critérios para a cirurgia laparoscópica terão um impacto nas decisões feitas por obesos
Cirurgias estomacais para perda de peso são, por vezes, o tratamento mais eficaz para a obesidade, embora sejam uma das soluções mais controversas. Este ano a possibilidade da perda de peso através da cirurgia laparoscópica, ou bariátrica, vai chegar a milhões de pessoas nos EUA, onde a obesidade atingiu status de epidemia.

Até recentemente, apenas as pessoas com índice de massa corporal (IMC) de pelo menos 40, ou com IMC de 35 ou mais e outros problemas de saúde sérios relacionados a obesidade, eram candidatos para essa cirurgia. O procedimento consiste em colocar um anel de silicone inflável ao redor da porção superior do estômago e o contrair. Agora, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA aprovou a mudança desses critérios: a maioria das pessoas com IMC de 35 ou superior, e pacientes com um IMC de 30 ou superior que também tenham outra condição médica grave podem se submeter à operação.

Muitos especialistas consideram a cirurgia o melhor tratamento. Elas certamente têm uma taxa de sucesso maior do que a dieta e o exercício. Mas os médicos alertam sobre os perigos de abrir o corpo de um paciente, quando há outras opções. O problema com qualquer tipo de cirurgia é que elas são invasivas e têm riscos associados. Apenas 2% dos pacientes que preenchem os critérios para a cirurgia de perda de peso realmente se submetem ao procedimento, em parte por causa dos riscos. Devido a isso, abaixar o critério em 5 pontos no IMC talvez não mude drasticamente as chances de uma pessoa obesa se submeter ao procedimento. Ainda assim, as cirurgias, mesmo que não sejam frequentes, têm contribuído para o entendimento de como o corpo pode perder ou manter peso. Os médicos costumavam pensar que a cirurgia funcionava porque tornava o estômago menor, mas cientistas descobriram evidências de que a cirurgia realmente muda mecanismos fisiológicos do corpo que, eventualmente, determinam se uma pessoa engordará ou não.

4. Mudanças na merenda escolar diminuirão a obesidade na próxima geração
Muitos países estão preocupados com a obesidade a ponto de tomar decisões mais práticas. Nos EUA, uma nova legislação aumenta a taxa de reembolso federal para a merenda escolar em 6 centavos (de dólar) por refeição. Além do aumento do orçamento, o Departamento de Agricultura dos EUA deve criar padrões de nutrição para os alimentos vendidos através de máquinas automáticas nas escolas. O objetivo é ensinar crianças de 5 ou 6 anos que os alimentos naturais podem ser muito gostosos. As crianças com 10 ou 12 anos que já são gordas provavelmente não pararão de comer no MC Donald’s. Mas a próxima geração talvez tenha uma alimentação mais saudável. Especialistas comentam que, quando a merenda escolar foi desenvolvida, há 50 anos, o foco era na desnutrição. Hoje, a obesidade é um problema maior, de forma que a mudança da legislação é excelente e adequada.

5. Cardápios de restaurantes que indicam calorias ajudarão a reduzir ingestão diária total
Nos EUA, uma lei exige que cadeias de restaurante indiquem as calorias de seus pratos ao lado dos itens correspondentes no menu padrão. Os médicos dizem que a iniciativa pode ajudar algumas pessoas que não percebem que o seu café com leite tem 300 calorias, ou que o seu prato favorito pode lhe adicionar mais de 1.000 calorias. Da mesma forma, pode não fazer diferença nenhuma. As pessoas que frequentam fast foods, por exemplo, já vão a esses estabelecimentos porque não se importam. As calorias também devem ser anunciadas em máquinas de venda automática e similares. O risco da lei é essencialmente zero, e o benefício é indeterminado. Sendo assim, teremos que esperar 2011 acabar para saber se a consciência ajudou – ou não – as pessoas.

6. Genética vai escolher os melhores medicamentos para você

Uma década atrás, o sequenciamento de um genoma humano custava cerca de R$ 5 bilhões. Ano passado custou cerca de R$ 16.000. Em 2011, o preço deve cair novamente, para cerca de R$ 7.000. E com menos entraves financeiros, mais avanços médicos a partir da investigação genômica devem surgir. Por exemplo, a análise dos genes de pacientes que utilizavam amplamente a droga cardíaca Plavix mostrou que dois genes – PON1 e CYP2C19 – determinavam como uma pessoa iria responder ao Plavix. Esses dois genes explicaram por que essa droga, a segunda maior do mundo, é tão inconsistente. Dois terços dos pacientes de Plavix têm benefícios, mas os outros ou não vem os efeitos da droga ou sofrem de efeitos colaterais. A genotipagem também já encontrou mutações que determinam a resposta de uma pessoa para outros medicamentos e terapias. Sendo assim, a análise genética ajuda os pacientes vai ajudar os pacientes a economizar muito dinheiro e a não tomar medicamentos que não lhe são benéficos.

7. A genética ajudará os cinetistas a compreender o câncer
O baixo custo do sequenciamento do genoma também trará boas notícias na pesquisa do câncer. Com tecnologias mais rápidas e avançadas, é cada vez mais viável para os pesquisadores de câncer comparar o genoma uma pessoa ao genoma mutado de um paciente com tumores a fim de encontrar os genes que estão “dirigindo” o câncer. Em outras palavras, os pesquisadores serão capazes de descobrir os genes que tornam as células cancerosas ou as fazem agirem como cancerosas. Esse tipo de pesquisa já beneficiou pacientes com melanoma. Uma pesquisa genômica mostrou que pacientes com melanoma que têm uma certa mutação podem ou não se beneficiar do medicamento para a condição, enquanto outros pacientes cujos tumores não têm essa mutação provavelmente piorarão com a droga. Segundo os especialistas, tais estudos só melhorarão em 2011.


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dez sessões de fisioterapia por ANO!!!

Fiquei INDIGNADA ao ler esta matéria. Como não tenho trabalhado com planos de saúde algum tempo, eu estava meio "por fora" disso. Quando li essa matéria, achei um TOTAL absurdo!! !Quem fica curado de algum distúrbio, doença etc, com 10 sessões de fisioterapia ao ANO??? Leiam...

 
PLANO DE SAÚDE NÃO PODE LIMITAR SESSÕES DE FISIOTERAPIA
São Paulo, 31 de janeiro de 2011
A Justiça Federal declarou nula uma cláusula contratual da Amil (Assistência Médica São Paulo S/A – Blue Life) que limitava a cobertura das sessões de fisioterapia aos clientes do plano de saúde da empresa, nos contratos de adesão celebrados antes de 3/9/1998. A decisão é do juiz Paulo Cezar Neves Junior, da 2ª Vara Federal Cível em São Paulo. 
O Ministério Público Federal (MPF) moveu ação civil pública contra a Amil e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), alegando que a cláusula em questão é abusiva e que caberia à ANS fiscalizar e agir no sentido de corrigir o problema, ao invés de ter permanecido omissa.  A cláusula contratual dava aos clientes o direito de ter apenas dez sessões de fisioterapia por ano.
A Amil, no entanto, alegou que a obrigatoriedade de cobertura da fisioterapia sem limitação do número de sessões somente passou a existir com a Resolução CONSU N.º 10/98, após o advento da Lei n.º 9.656/98, que entrou em vigor em 2/9/1998.
Em sua decisão o juiz afirmou que “a limitação do número de sessões de fisioterapias cobertas pelo plano restringe o próprio direito à prestação dos serviços, uma vez que realizar tratamento parcial equivale a não realizar o tratamento. [...] Nesse passo, tal cláusula é abusiva por estar em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor (art. 51, XV, do Código de Defesa Consumidor) de forma que a limitação às sessões de fisioterapia era vedada antes mesmo do advento da Lei n.º 9.656/98. Ilegal, portanto, a cláusula contratual em questão, que deve ser afastada por nulidade”.
Na sentença, Paulo Cezar Neves Junior, além de declarar a nulidade da cláusula, condenou a Amil ao pagamento do reembolso dos valores das sessões de fisioterapias indevidamente pagas por seus clientes e não cobertas nos últimos dez anos e, juntamente com a ANS, fixou o pagamento multa por danos morais coletivos no valor de R$ 50 mil. 
Por fim, determinou à Amil que desde já efetue a cobertura completa das sessões de fisioterapia para os contratos anteriores a 03/09/1998, bem como informe a todos os seus contratantes alcançados por esta sentença o teor dessa medida. (JSM).

Fisioterapia - Fisioterapeutas são anjos!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Eventos 2011

Congresso Brasileiro de Especialidades Fisioterapêuticas
26/8/2011 - 28/8/2011
www.cobraesf.com.br

XII Jornada Científica de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Crefito-2
http://www.crefito2.org.br/ 
Setembro - 2011 / UERJ

XXI Fórum de Ensino em Fisioterapia / RJ
De 7 a 10 de Setembro de 2011.

VI SULBRAFIR - 2011
Londrina - PR / Setembro
http://www.assobrafir.com.br/sulbrafir2011/

XIX Congresso Brasileiro de Fisioterapia - 09 a 12 de outubro - Florianópolis / SC
http://www.afbfloripa2011.com.br/

Congresso Brasileiro de Fisioteraía do Trabalho - 19 a 21 de outubro - Salvador / Bahia
http://www.abrafit.fst.br/

V Congresso Brasileiro e III Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e V Jornada Brasil-Argentina de Fisioterapia Esportiva
11/11/2011 - 14/11/2011
www.sonafe2011.com.br

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Entrevista com Neurucirurgião Paulo Niemeyer

Pessoal! Foi ótima a entrevista no último domingo! Só dar uma olhada nos horários alternativos!!!
http://gnt.globo.com/mariliagabrielaentrevista/Videos/_1426642.shtml