A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico progressivo causado pela degeneração de neurônios da substância negra responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor relacionado principalmente com a função de coordenação de movimentos. Foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson.
A OMS estima que em 2040 serão cerca de 8.000.000 de pessoas afetadas em todo o mundo. E, no Brasil, 2000.000 afetadas.
As manifestações clínicas surgem quando pelo menos 80% das células da substância negra são acometidas. Tende a afetar as pessoas mais idosas. Os primeiros sintomas geralmente aparecem à partir dos 50 anos. pode acontecer em pessoas mais jovens, embora os casos sejam raros.
Na DP encontramos características motoras, tais como:
- tremor em repouso;
- bradcinesia (lentidão dos movimentos);
- rigidez ( hipertonia plástica acometendo a musculatura flexora).
O diagnóstico é feito por exclusão, sendo baseado na história clínica do paciente e exame neurológico. Quando pelo menos 2 desses sinais clínicos estão presente, grandes são as chances do paciente ser portador da doença. Porém, há exceções.
Complicações não motoras: hipotonia ortostática, distúrbios gastrointestinais, distúrbios respiratórios, distúrbios sexuais, distúrbios do sono, sensitivos e dor, alterações emocionais (depressão e isolamento).
A doença não tem cura, mas DEVE ser tratada de forma a combater os sintomas e também retardar o seu progresso. A progressão é muito variável e desigual entre os pacientes. Possui um curso vagaroso, regular e sem rápidas ou dramáticas mudanças.
A FISIOTERAPIA é ESSENCIAL para o tratamento da doença. Um dos principais objetivos da fisioterapia é oferecer ao paciente uma maior independência nas Atividades de Vida Diária, com conseqüente melhora da sua qualidade de vida. São prescritos exercícios para treinamento das atividades mais complicadas de serem executadas por cada paciente, exercícios para manutenção ou melhora das condições musculares (alongamento e fortalecimento globais), exercícios posturais e de equilíbrio. Todos esses sendo associados a movimentos respiratórios.
Chama-se Tulipa James Parkinson. Batizada por um floricultor
holandês em uma homenagem ao médico que descreveu
pela primeira vez essa doença.
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